26 Fev 2025
Projetos Especiais

ERASMUS+ JOB SHADOWING

Na última semana de janeiro, o Agrupamento de Escolas de D. Maria II, em Braga, teve a oportunidade de participar de uma mobilidade, no âmbito do programa ERASMUS+, especificamente no projeto de Job Shadowing, com a Acreditação 2021-1-PT01-KA120-SCH-000043918. O destino foi a Ristiku Basic School, situada na encantadora cidade de Tallinn, na Estónia.

A experiência foi extremamente positiva, destacando-se pela rica interação entre os colaboradores, com diferentes funções pedagógicas. Durante a mobilidade, os participantes puderam explorar diversas metodologias de ensino e práticas inclusivas, o que se revelou fundamental para a troca de conhecimentos e práticas. As observações, realizadas em tempo real, permitiram analisar novos métodos de ensino, além das abordagens inclusivas, centradas no aluno, abrangendo áreas como Ciências, Matemática, Artes e Música.

A mobilidade, não proporcionou apenas uma aprendizagem significativa, mas também fomentou a comunicação criativa e eficaz entre os colaboradores da Estónia e de Portugal. Os participantes saíram enriquecidos, com melhorias na competência linguística, além de maior confiança e fluência na interação com os colegas.

A Direção da escola da Estónia, incluindo a diretora e outros membros da equipa, enfatizou a importância dos projetos, demonstrando o seu comprometimento ao acompanhar as atividades diárias, bem como na orientação das professoras portuguesas. Além disto, as visitas a outras escolas e museus da cidade foram momentos valiosos que ampliaram ainda mais a experiência dos participantes.

Em suma, a mobilidade foi um passo importante para a inovação e melhoria contínua nas práticas educativas, reforçando a colaboração internacional e o desenvolvimento profissional dos educadores envolvidos.

A inclusão é um aspeto fundamental na educação e a mobilidade do Agrupamento de Escolas de D. Maria II na Estónia trouxe à tona várias considerações importantes sobre o tema.

Durante a experiência na Ristiku Basic School, os participantes puderam observar práticas de ensino inclusivas que promovem a participação de todos os alunos, independentemente das suas capacidades. De facto, a abordagem centrada no aluno, que prioriza as necessidades individuais, é essencial para garantir que cada um tenha a oportunidade de aprender e se desenvolver num ambiente acolhedor.

Os participantes também puderam discutir a relevância de formar uma comunidade escolar que envolva não apenas os professores, mas também as famílias e a comunidade local. A colaboração entre esses grupos é vital para criar um apoio forte para os alunos, promovendo um sentimento de pertença e aceitação.

Por fim, a mobilidade reforçou a ideia de que a inclusão não é apenas uma responsabilidade dos professores e da escola, mas de toda a sociedade. A formação contínua dos professores em práticas inclusivas e a sensibilização da comunidade para a importância da diversidade são passos essenciais para construir um sistema educacional mais justo e equitativo.

Essas considerações sobre inclusão não apenas enriqueceram a experiência dos participantes, mas também contribuirão para a implementação de práticas mais inclusivas, promovendo um ambiente de aprendizagem mais acessível e acolhedor para todos os alunos.